Nos tempos atuais as pessoas vivem em uma vontade constante de serem bem-sucedidas, e com isso sacrificam seu tempo, suas mentes e até mesmo suas escolhas. Por consequência tomam certas atitudes que as vezes é louvável, mas muitas outras são dignas de louvor. ,nos levando a questionar qual o verdadeiro valor do sacrifício? Veremos a sua importância.
Esse texto é uma reflexão que nos orienta a maneira correta do nosso sacrifício. Para entendermos, passearemos pelas Sagradas Escrituras, com uma ótica bíblica para compreender o seu real valor. Essa reflexão é uma continuação de uma mensagem de um Culto de Doutrina, que participei e, a palavra foi direcionada à obediência. Irei discorrer sobre a atual situação dos modismos dos sacrifícios, e destacar as recomendações divinas para sermos abençoado pela observância das Sagradas Letras.
No mundo religioso contemporâneo as pessoas estão sedentas e crédulas em discursos que, sacrifícios, penitências, rezas, orações etc., são esses o estopim das conquistas e sucesso que buscam em um Ser Divino para "autorrealizarem". E no meio cristão evangélico como estamos lidando com essa realidade pós-moderna? O crescimento de igrejas-empresas que buscam “lucros” e crescimento de sua popularidade no meio “evangélico”, propagando-se suas “campanhas” de sacrifícios no altar. Vamos entender como Deus estabeleceu os sacrifícios e o que Ele realmente quer.
No Antigo Testamento, onde o Senhor estabelece os primeiros sacrifícios, ou seja, os primeiros passos de expiação dos pecados com holocaustos e oferendas a JEOVÁ. No princípio da Criação, era tudo perfeito. Deus fez o primeiro casal Adão e Eva, esses eram os zeladores do Jardim do Éden (paraíso), mas, infelizmente, foram enganados por uma serpente, comendo de algo que lhes foram orientados a não comerem, pois certamente morrerão (Gn 2,17). Depois disso foram afastados da comunhão que desfrutavam com o SENHOR. Passado o episódio da desobediência, deveriam sacrificar suas vidas e esforçarem com mais “sacrifícios” para viver...
Tempos mais tarde o povo de Deus é libertado da escravidão do Egito, o libertador Moisés, orientado pelo SENHOR, escreve-lhes leis, ritos, mandamentos e muitas outras ordenanças de expiação, ou seja, sacrifícios de holocaustos. Na Lei Mosaica (hh. Torah, que significa “ensino”) admite uma tríplice divisão (a) a lei moral, (b) a lei civil (C) a lei cerimonial, que trata da forma e do ritual de adoração ao Senhor a Israel, inclusive o sistema sacrificial (êx 24, 12).
Portanto, dado ao povo de Israel às devidas escolhas para serem abençoadas ou amaldiçoadas, porém sem muitos sacrifícios. Vemos como o SENHOR dava lhes o livre-arbítrio, porém, os requisitos das bênçãos eram levados à obediência aos mandamentos e estatutos da lei mosaica (Dt 11,13-32.27,11-26. 28,1-14.). Hoje, Deus exige do seu povo obediência!
Autor: MAURÍCIO F. CRUZ.
Referencia: Bíblia de Estudo pentecostal- Rio de janeiro -CPAD.